Prólogo
Luciano Palm

Continua eterna e vigorosa a marcha de nossas existências, andamos ainda estranhos a nós mesmos, construimos casas, elaboramos idéias, confeccionamos a nós mesmos, dia após dia, em um tecer trágico e cego. Mas algo em mim ainda pede por carne, algo estranho a mim ainda clama por vida, algo que me é tão avesso, e que sou ao mesmo tempo, berra em mim.
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