O que há em mim?
Estranho é nao ter saudades,
Já é tempo de sentir
Outro tempo começou
Está tudo como antes
Sem deixar de tudo estar diverso
E eu presa ao meu ser no estar diverso.
Meu ser, em que tempo configurou-se?
Cansei de ser o que sou,
de fazer o que sei,
Quero ser outra, preciso ser outra.
Não foi pra fugir de mim que me distanciei de ti?
E cà estou eu sendo o que ja fui
Ah! a busca detras do desejo de fugir:
Ser o que ainda nao sei ser
Outra
Numa diversa realidade
E por que não? Por que não o sim?
Medo!
Ah! velho companheiro
Já cruzei contigo tantas vezes
e ainda nao sei te superar.
Bastaria te identificar por um nome?
Difícil ...
és dissimulado!
De todos teus poemas que eu já li, este é , sem dúvida, o mais maduro e lúcido, dá pra ver que foi escrito a flor da pele e é isto que faz a grandeza de um poema, de uma reflexão ou de um escrito qualquer.
ResponderExcluirMas, sobre o conteúdo dele, eu gostaria que tu tentasse descrever pra mim,um pouco mais prolongadamente, o medo. Medo de que extamente? Tu consegues identificar isto ou não?