DECLARAÇÃO UNIVERSAL DO DILEMA EXISTENCIAL DO HOMEM CONTEMPORÂNEO
Luciano Palm
O homem contemporâneo terá em sua existência uma decisão fundamental a tomar: _ A qual instituição bancária venderá a sua alma a fim de garantir a sua sobrevivência? O trabalho há tempos já não lhe pertence, no entanto, como agora o patrão também está ajoelhado, o seu salário já lhe obriga servilmente a filiação a um grande "templo" contemporâneo (instituição bancária), pois é lá que seu "deus" (o dinheiro) onipotente lhe concederá como uma benção mais um mês de prostração e fútil sobrevivência. As igrejas da Idade Média, agora sedem lugar as grandes corporações bancárias, que assim como suas antecessoras medievais, constroem seus suntuosos templos nos lugares mais nobres de todas as cidades do mundo. A diferença é que aos "hereges" contemporâneos não é concedida sequer a dignidade de uma fogueira, apenas o abandono silencioso ao ostracismo social da mendicância, do sistema penitenciário, psiquiátrico ou o suicídio. E jamais cometerá o terrível sacrilégio de confessar esta dura verdade aquele a quem ainda tiver sobrado no bolso algum mísero trocado (mesmo que sujo e amassado) , pois o sistema alimenta seus servos com migalhas (não com fortunas, estas são sonhos longínquos, guardados para serem estampados nas telas mais diversas em tempos de crise mais severa, neste gigante e ilusório jogo de espelhos midiático que apresenta a miséria e a guerra como espetáculo universal).
Sendo assim, e não tendo mais nada a referir no momento, eu me declaro rendido, MAS JAMAIS CALADO, JAMAIS CONFORMADO... REVOLTADO SIM, GRAÇAS A DEUS!
E A TODOS QUE ASSIM COMO EU AGUENTAM A ESTAS PENAS E A HUMILHAÇÕES AINDA MAIS DEGRADANTES: "BRINDEMOS POR EL AGUANTE!!!"
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