Utopia Tópica
ou
A Aurora dos Novos Tempos
A Aurora dos Novos Tempos
Luciano Palm
A presente reflexão se apresenta como adendo a anterior, A República Planetária. Com a intenção de dissolver, ou ao menos evitar, algum possível mal-entendido resultante das limitações de minhas habilidades literárias e expressivas, da própria linguagem ou das dificuldades compreensivas de alguns leitores, sempre queridos e profundamente respeitados. Me proponho inicialmente a esclarecer e me contrapôr a qualquer interpretação nihilista que sugira falsamente o pessimismo de se pensar que não há mais jeito frente as dificuldades contemporâneas, ou que pense que nada deve mudar no atual modo de ser hegemônico e que tudo está perdido para a humanidade contemporânea. Sinceramente, se pensasse dessa forma, trataria de canalizar minhas energias para outros propósitos, que não fossem a mera constatação tautológica da suposta desgraça definitiva. Se vivo e enquanto vivo, se falo e enquanto falo (mesmo no mais profundo silêncio) é porque tenho esperança e acredito firmemente no ser humano, nas forças divinas que animam o espírito da humanidade e num futuro-presente mais fraterno e sustentável para todos os seres da Terra.
Inicialmente, de acordo com o que a tradição filosófica e socrática, assim como com o que a tradição védica e yogui, tornaram possível compreender, a raiz universal e cósmica para as dificuldades humanas é a ignorância superlativa e generalizada que envolve e encobre a humanidade sob o denso e nebuloso véu de ilusões, enganos, incompreensões, intolerância, violências de todas as ordens, falsas identificações e num desamor radical que faz com que irmãos olhem uns para os outros concebendo-se como adversários ou inimigos. Ainda de acordo e fazendo eco às mesmas tradições, digo que o fundamento para a superação de toda e qualquer dificuldade humana, ou o inimigo número um a ser combatido (se quisermos expressar em linguagem bélica, infelizmente tão familiar para a humanidade contemporânea) é a dissolução e a saída da ignorância. E, o caminho para se alcançar tal propósito é viabilizado através do despertar das consciências que, esclarecidas, iluminadas e atentas, natural- e espontaneamente encontrarão a rota para o Amor e a Fraternidade universais.
Mas, pois bem, alguns dos meus estudantes, em diálogo comigo fizeram a seguinte e difícil questão: professor, em sua perspectiva, objetivamente o que deveria ser feito, como seria possível fazer e quem pode ou poderia fazer alguma coisa frente as questões postas para a humanidade contemporânea? Diante da questão, insisto na necessidade da introdução de outro princípio socrático nessa altura da discussão, qual seja, o "só sei que nada sei". Pronto, dirão alguns, uma fuga tipicamente filosófica. Nada disso, com a introdução desse princípio apenas pretendo frisar clara- e pontualmente que não me coloco (nem jamais intencionei ou intenciono me colocar) na arrogante e pretensiosa posição de sábio absoluto e senhor da verdade (isto é, o clássico sophós ou sábio), mas quero demarcar claramente minha posição e o lugar (topos) de onde falo. Tal local se situa no interior das fronteiras da philo-sophia, na amizade-busca (permanente, sempre renovada e jamais plenamente realizada ou realizável) pela sabedoria (sophia). Viso a me colocar, nesse sentido, na posição humilde, aberta, franca e sincera do philo-sophós (amigo-buscador da sabedoria), isto é, do filósofo no sentido preciso e autêntico do termo e da atitude que a tal corresponde.
No entanto, sempre consciente de minhas limitações, não me isentarei (assim como não me isentei na oportunidade do diálogo com meus estudantes) de apresentar algumas alternativas a partir do horizonte de minha perspectiva. Tendo a expectativa e intencionando, evidentemente, que algumas delas façam algum sentido e encontrem viabilidade empírica e pragmática. Mas, sobretudo, esperando que elas possam ser aperfeiçoadas, ampliadas, adequadas com maior justeza a cada realidade local e melhoradas na sua abertura para o diálogo com cada qual que, pacientemente, leu até agora essas palavras. Em verdade, esta reflexão intenciona ser apenas um convite para o aperfeiçoamento e desenvolvimento de cada um de nós e do mundo que todos nós, por ora, co-habitamos, e, que conjuntamente o entregaremos como legado às futuras gerações.
A primeira questão se refere ao "o que" poderia ou deveria ser feito? Nesse sentido, especificamente na atual conjuntura brasileira, primeiramente: FORA TEMER e toda a quadrilha de parasitas que, em sua grande maioria, ocupa atualmente o congresso e o senado federal brasileiro! Uma Reforma Política radical, madura, consistente e de base, a meu ver, é a resposta mais acertada para o verdadeiro "o que fazer?". Tal Reforma, precisa ter a sua origem na base, nas famílias, por isso é radical. É bem verdade também que, na reflexão anterior, eu me referia ao fundamento da transformação partindo do despertar das consciências individuais, e, é isso mesmo, toda transformação consistente e efetiva tem o seu ponto de partida na transformação e no despertar da consciência individual. No entanto, coletivamente, a Reforma Política necessária tem o seu início e possibilidade na abertura do diálogo no seio das próprias famílias que, atualmente sofrem com um alto déficit de comunicação e, sobretudo, compreensão mútua entre seus membros nucleares.
O que pode soar paradoxal a primeira vista, pois, dizem por aí que estamos em plena "era da informação", mas, infelizmente a falta de comunicação e entendimento na maioria dos lares mundiais é um fato na contemporaneidade. As famílias, em geral, não se reúnem nem no momento das refeições, se fragmentam e distanciam ao um almoçar ou jantar em frente ao computador, outro na poltrona em frente a tela de TV e outro ainda, isola-se na cozinha ou algum quarto da casa. E, quando finalmente estas verdadeiras mônadas se esbarram e ficam face a face, ao invés de melhorar, o problema só aumenta, não dialogam entre si, esbravejam, insultam uns aos outros e mutuamente (e sem qualquer peso na consciência) põem a totalidade da suposta culpa naquele que sempre é o culpado universal, ou seja, o Outro ou os Outros. Os pais dizem que a culpa é da rebeldia indomável dos filhos, os filhos juram que o problema é a caretice dos pais, os avós acreditam piamente que a fonte de todas as desgraças advém das tecnologias da modernidade, enquanto que os demais, bom, estes já nem se metem na conversa, pois, afinal de contas, que cada qual resolva os "seus" próprios problemas. Bem, permitamo-nos um pouco de ironia, mesmo que seja com coisas sérias, do contrário, rapidamente enlouqueceremos todos no grande manicômio global.
Aberta essa possibilidade de diálogo nuclear, no seio das famílias, podemos partir, inicialmente para o diagnóstico e, posteriormente, para a deliberação e a escolha dos meios para a solução das demandas colocadas. E, não nos enganemos, apesar de todos, ilusoriamente, pensarmos que cada qual é um acontecimento único e isolado na história humana, e, que os dramas, angústias e dificuldades enfrentadas no convívio familiar sejam um infortúnio exclusivo de nosso gene-familiar, que se limitam as fronteiras (em geral, muito bem muradas e gradeadas, ao menos no Brasil) de nossas casas. A verdadeira verdade é que, em quase toda a sua totalidade, as experiências humanas, individuais e coletivas, não passam de uma reedição de uma história que já se passou, em outros contextos, tempos e lugares, por nada menos do que uma infinidade de vezes. Desculpem se com essa revelação eu tenha eventualmente ferido o ego exclusivista de alguns. Mas, é como diz a letra de uma música que pessoalmente gosto muito, de uma banda que igualmente gosto muito: "Nem sempre é fácil de ouvir, mas sempre é bom de saber/ toda a verdade que você tiver para dizer" (Toda Verdade, Os the Dárma Lóvers, banda gaúcha da cidade de Três Coroas).
Então, por exemplo, se eventual- e infelizmente hoje for eu ou algum familiar próximo que esteja enfrentando alguma dificuldade grave, a angústia do desemprego por exemplo, Ontem, no ano passado ou amanhã foi ou será o meu vizinho da esquerda ou da direita a enfrentar, infelizmente, o mesmo drama e a mesma angústia, terá mudado apenas o endereço e os personagens, não o enredo. De modo que, se as famílias e os vizinhos começarem a dialogar e compartilhar suas experiências, angústias, soluções e alternativas (e não apenas ficarem se exibindo ridiculamente uns para os outros com uma felicidade comprada a crédito que habita apenas, quando muito, os ciúmes dos outros, enquanto na intimidade do lar será penosamente frustrada pela dívida do empréstimo bancário ou do cartão de crédito), quando tal partilha se configurar em uma realidade de fato, aí sim, teremos aberto a caixa de Pandora e percebido que bem no fundo da mesma se encontrava a esperança que tanto almejávamos. É, inicialmente, este diálogo com os vizinhos de rua e de bairro que representará o ponto de partida para uma mudança efetiva e de fato. Era essa postura e atitude que considero terem sido as mais maduras e conscientes no momento e oportunidade das recentes eleições municipais brasileiras. Comunidades locais a diagnosticarem suas demandas e urgências e fazendo seus representantes ou candidatos se comprometerem com a realização das mesmas, sejam elas quais forem, uma creche para as crianças, uma escola, uma quadra poliesportiva para os jovens praticarem esportes, um parque comunitário para o lazer e convívio das comunidades. Ao invés disso, sejamos sinceros, ponhamos o dedo na ferida, o que se viu, em larga escala, foram a aceitação de propinas (pequenas e grandes), promessas de emprego no serviço público caso os candidatos fossem eleitos, ranchos, cargas de materiais de construção, e, desse modo, a lista de mesquinharias egoístas trocadas pelo voto popular só vai aumentando, em número e absurdidade.
Então, por exemplo, se eventual- e infelizmente hoje for eu ou algum familiar próximo que esteja enfrentando alguma dificuldade grave, a angústia do desemprego por exemplo, Ontem, no ano passado ou amanhã foi ou será o meu vizinho da esquerda ou da direita a enfrentar, infelizmente, o mesmo drama e a mesma angústia, terá mudado apenas o endereço e os personagens, não o enredo. De modo que, se as famílias e os vizinhos começarem a dialogar e compartilhar suas experiências, angústias, soluções e alternativas (e não apenas ficarem se exibindo ridiculamente uns para os outros com uma felicidade comprada a crédito que habita apenas, quando muito, os ciúmes dos outros, enquanto na intimidade do lar será penosamente frustrada pela dívida do empréstimo bancário ou do cartão de crédito), quando tal partilha se configurar em uma realidade de fato, aí sim, teremos aberto a caixa de Pandora e percebido que bem no fundo da mesma se encontrava a esperança que tanto almejávamos. É, inicialmente, este diálogo com os vizinhos de rua e de bairro que representará o ponto de partida para uma mudança efetiva e de fato. Era essa postura e atitude que considero terem sido as mais maduras e conscientes no momento e oportunidade das recentes eleições municipais brasileiras. Comunidades locais a diagnosticarem suas demandas e urgências e fazendo seus representantes ou candidatos se comprometerem com a realização das mesmas, sejam elas quais forem, uma creche para as crianças, uma escola, uma quadra poliesportiva para os jovens praticarem esportes, um parque comunitário para o lazer e convívio das comunidades. Ao invés disso, sejamos sinceros, ponhamos o dedo na ferida, o que se viu, em larga escala, foram a aceitação de propinas (pequenas e grandes), promessas de emprego no serviço público caso os candidatos fossem eleitos, ranchos, cargas de materiais de construção, e, desse modo, a lista de mesquinharias egoístas trocadas pelo voto popular só vai aumentando, em número e absurdidade.
É essa atitude básica que precisa rapidamente mudar. Depois, imagino que seja democraticamente salutar um processo representativo direto e de base em que nos bairros sejam escolhidos representantes para a deliberação nas cidades, nas cidades os representantes para as micro-regiões, nas micro-regiões os representantes deliberativos para os Estados, até finalmente edificarmos uma República Federativa Global e Planetária. Que delibere em rede, horizontal- e não verticalmente, as demandas humanas e planetárias. E que tal deliberação, insisto, se dê para além do estreito horizonte da economia, que ela se dê pela e para a perspectiva da vida em sua totalidade, pelo e para os humanos enquanto espécie e não enquanto grupilhos antagônicos, associações, organizações sectárias, seitas, religiões ou partidos políticos exclusivamente.
Eu sei, a primeira vista pode soar bastante utópico e irrealizável, mas como disse inicialmente, o que proponho com esta reflexão é apenas o ponta-pé inicial para uma reflexão mais ampla que nos conduza coletivamente rumo às soluções mais conscientes e acertadas que nos forem possíveis. Desse modo, até o momento, acredito que as questões sobre o "o que", assim como sobre o "como" fazer algo, tenham sido abordadas, mesmo que rapidamente, não esgotadas é certo, pois, jamais foi ou será esta a intenção, dado que o projeto humano é, por excelência, um projeto inacabado e em eterna construção. Por último, cabe ainda uma reflexão, mesmo que igualmente rápida, sobre "quem" poderia ou deveria empreender as transformações tão almejadas. Pois bem, então vamos à ela.
Antes, por ora, ainda uma última palavra sobre o "como". Nesse sentido, imediata- e objetivamente, no Brasil e no mundo, o "como" perpassa necessariamente pela pressão popular nas ruas, praças e em todos os lugares possíveis em que os anseios coletivos possam se fazer ouvir. Pois, é igualmente necessária a superação da compreensão medíocre e limitada de que o exercício democrático se encerra e se limita às urnas e aos dias de pleito. Esperar que os outros, sejam eles pessoas, partidos, ou o que seja, façam o que, em verdade, cada qual precisa e deve fazer por si e para si mesmo é estreito, ilusório, e, de uma imaturidade política que, sinceramente, beira a menoridade infantil.
Assim, chegamos finalmente a questão do "quem" poderia ou deveria fazer algo. Quem irmãos? Parem nesse momento, peguem simplesmente um espelho e encontrarão a resposta que esperam. SIM, sou eu, você, cada um de nós que pensam, tem consciência e coragem de assumir um compromisso maduro, consciente e responsável com o presente, com o futuro e com as futuras gerações desse planeta. Eis os únicos, autênticos e legítimos atores e personagens dessa mudança planetária e global. Mas, para isso acontecer, o primeiro passo deve ser dado agora, aqui e agora, por, com e em cada um de nós. Pois, se nós mudarmos com integridade, a partir da interioridade do despertar de cada consciência individual, certa-, segura- e forçosamente todo mundo exterior também mudará, como consequência lógica e efeito imediato do despertar e expansão das consciências.
Do contrário, poderemos incansavelmente mudar as peças, e, inclusive o jogo se assim o quisermos, mas o resultado permanecerá e continuará sendo sempre o mesmo, ou seja, continuaremos a sair TODOS, a humanidade em sua totalidade e o planeta como campo em que esse jogo ignorante se desdobra, como eternos perdedores. O máximo de mudança que poderemos alcançar continuando a seguir a marcha da ignorância, será mudarmos de eternos para definitivos e derradeiros perdedores, quando tivermos esgotado as condições de vida sobre o planeta. Para finalizar definitivamente, lembremo-nos que, qualquer progresso, mudança, transformação ou desenvolvimento que matam ou conduzem à morte, jamais poderão legitimamente serem denominados de ganhos reais ou vitórias de fato. Sendo assim, parafraseando Gandhi, poderemos ter esperança, se formos, aqui e agora, a mudança que queremos no futuro-presente.
É importante essa exposição de ideias para que através do debate possamos concluir qual a melhor solução para a nossa situação. Concordo com sua posição sobre uma reforma política partindo da base, porém gostaria de expor também algumas outras ideias a respeito do que penso sobre o assunto e também pontos que discordam um pouco do exposto.
ResponderExcluirSobre a ignorância percebida hoje em nossa sociedade, acredito que essa está atrelada a um comodismo, que é oriundo de um certo "apadrinhamento" do Estado. Isso se da através do discurso de garantias de "direitos", que na verdade são em muitas das vezes obrigatórios (um pouco controverso). Um exemplo disso são as leis trabalhistas, que acabam por impor ao trabalhador o quanto ele vai trabalhar, não oferecendo a liberdade para que esse negocie isso com seu empregador; bem como "onde" e "como" o trabalhador guarda seu dinheiro, através do FGTS por exemplo, o qual rende menos que a inflação, gerando perdas de poder aquisitivo e claro, ganhos para o Estado. Porém o discurso "bonzinho" da garantia de direitos convence esse trabalhador, que passa a acreditar que um Estado "grande" é necessário, tornando-o acomodado.
Aliado a isso, além do dever de oferecer a educação gratuitamente (que vejo como algo correto), o Estado se põe no direito também de regulamentar as instituições privadas. Desse modo se coloca nas mãos deles o poder de educação de toda uma geração, abrindo espaço para uma doutrinação e aumento ainda maior da ignorância por parte dos cidadãos formados por esse modelo educacional.
Mas ainda assim sou a favor de um Estado mínimo, que garanta pelo menos os serviços essenciais a população mais carente e vise a garantia de justiça, bem como dos valores e princípios morais, de modo que não apenas a economia de mercado possa regular nossas vidas.
Logo, acho necessário a Reforma Política, mas algo mais horizontal, talvez um sistema parlamentarista e que de mais autonomia aos estados e municípios. Sou então contra uma república Global e Planetária, como citado, pois acredito que isso pode ir contra a liberdade e interesses de determinadas regiões e grupos.
Algumas teorias dizem que a ideia de um governo global já está atrelada a alguns grupos com enormes poderes atualmente, sendo esses o ocidental, russo-chinês e islâmico. Não que eu esteja afirmando a veracidade dessa teoria, apenas utilizando-a para exemplificação. Ainda segundo a teoria, esta busca pelo poder é um dos motivos da guerra que temos hoje na Síria, na qual há uma disputa por influência entre Rússia e Estados Unidos, que inclusive essa semana ganhou bastante destaque, discutindo-se a possibilidade de até mesmo uma possível guerra entre os dois países.
Isso mostra que os interesses divergem de um grupo para o outro e que esses estão muitas vezes ligadas a questões geográficas. Eu não me sentiria representado, por exemplo, se o grupo islâmico ou russo-chinês viesse a assumir uma "república global".
É por isso que volto a afirmar que meu pensamento é em prol de uma economia mais liberal e de um governo mais descentralizado, pois as relações entre a população e o setor privado se dão de uma forma horizontal, ou seja, uma empresa oferece determinado produto ou serviço e cabe ao indivíduo aceitar ou não de acordo com seus interesses; enquanto isso as relações com o Estado se dão de modo vertical, como as leis, impostos, educação, etc., cabendo ao indivíduo aceitá-las, de modo que uma descentralização tende a mudar um pouco esse fato.
Não acredito então que a mentalidade das pessoas mudará repentinamente sem antes combatermos a doutrinação e o comodismo provocados pelo Estado; Em vez de levantar em primeiro plano a bandeira FORA TEMER, acho melhor discutirmos primeiramente a reforma, na qual eu prefiro levantar a bandeira MENOS MARX, MAIS MISES.